Bancos no Reino Unido e EUA proíbem compra de criptomoedas com cartões de crédito

Lloyds Banking Group e Virgin Money restringem compra, mas Barclays e BBVA liberam


Bancos no Reino Unido e nos Estados Unidos proibiram o uso de cartões de crédito para compra de bitcoin e outras criptomoedas, temendo que uma queda no valor delas deixará os clientes incapazes de pagarem suas dívidas.

Contra

O Lloyds Banking Group, que emite quase um quarto de todos os cartões de crédito no Reino Unido, e a Virgin Money disseram que proibirão os clientes de cartões de crédito de comprar criptomoedas, seguindo os gigantes bancários norte-americanos JPMorgan Chase e Citigroup.

O argumento citado pelos bancos é proteção dos clientes contra a acumulação de grandes dívidas geradas pela compra de moedas virtuais a crédito, disse uma porta-voz do Lloyds.

As preocupações surgiram entre os fornecedores de cartões de crédito porque seus clientes cada vez mais têm usado cartões para financiar contas em bolsas de criptomoedas.

A favor
Outros grandes bancos afirmaram nesta segunda-feira que continuarão a permitir que clientes de cartões de crédito comprem criptomoedas, como o Barclays , principal emissor de cartão de crédito do Reino Unido, e do BBVA, maior banco da Espanha.

Na semana passada, a Mastercard, segunda maior bandeira de pagamentos do mundo, disse que os clientes que compraram criptomoedas com cartões de crédito alimentaram um aumento de 1 ponto percentual nos volumes de transações no exterior no quarto trimestre de 2017.

Queda livre
Naquela época, o bitcoin passava por um aumento espetacular de valor, atingindo um pico de US$ 19.187 em 16 de dezembro na bolsa Bitstamp, com sede no Luxemburgo.

Desde então, a criptomoeda caiu drasticamente. Nesta segunda-feira, recuava 14,65%, a US$ 6.991 às 16h11 (horário de Brasília) na Bitstamp, em meio as preocupações de uma repressão regulatória global.

G1

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