Governo sanciona duas leis de iniciativa do deputado Karlos Cabral

Leis tratam da realização da Sudoexpo em Rio Verde e cria Semana do Hip Hop


De autoria do deputado Karlos Cabral, foi sancionada a Lei nº 20.505. A matéria trata da criação da Feira da Indústria, Comércio e Prestação de Serviços do Sudoeste Goiano (Sudoexpo), e foi publicada na edição do dia 1º de julho do Diário Oficial do Estado de Goiás. O evento terá lugar em Rio Verde, no mês de setembro, a cada dois anos. A exposição visa promover o crescimento dos negócios no município e região.

O deputado afirma se tratar da maior feira multisetorial do Centro-Oeste brasileiro. O evento será realizado Associação Comercial Industrial e Serviços de Rio Verde (Acirv).

A exposição conta com espaço para oferta de produtos e serviços, palestras, além dos festivais gastronômico e barzinho e violão, inclusive com premiações; e também motor Fest e Exponaútica. “O evento é uma oportunidade para o empresário negociar, trocar experiência e fortalecer a marca”, salienta.  

Semana do Hip-Hop
Também de autoria do pedetense, foi sancionada a criação da Semana da Cultura Hip-Hop, que inclui na programação eventos, manifestações artísticas, oficinas, debates, palestras e outros incentivos que possam divulgar e promover a cultura Hip-hop em todo o território Goiano.

Com a sanção, o evento passa a fazer parte do calendário oficial do Estado de Goiás. A semana estadual encerrar-se-á com o Encontro Estadual de Hip-hop na cidade de Goiânia.

Fruto do Politizar
O parlamentar explica que a propositura foi originada a partir da iniciativa dos jovens Cleubismar Mano CDJ e Ulisses Nascimento, “deputados simulandos que participaram do projeto 3° Politizar”, conta.

Cabral explica ainda que os propositores afirmaram que, “a propositura visa a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais fraterna”.

Conflitos sociais
A cultura hip-hop surgiu nos Estados Unidos, no início na década de 70, como uma forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana norte-americana. No Brasil, o hip-hop foi adorado, principalmente, pelos jovens das grandes metrópoles, expandindo-se por várias capitais e cidades interioranas brasileiras, na década de 80. À época ainda não existiam movimentos que retratassem exatamente os fundamentos e o significado dessa cultura.

Inicialmente, foi propagada, em especial na mídia, a chamada Break Dance, que era a febre do momento. Esta dança jamais deixou de ser um elemento importantíssimo e imprescindível para o crescimento do Hip-hop no Brasil.

Manifestações
A cultura Hip-hop manifesta-se por quatro pilares: DJ (disc-jockey), operador de discos que faz bases e colagens rítmicas; MC (Rap), poesia rítmica que se une a melodia e que engloba principalmente rimas; dança de rua, que faz referência aos estilos de dança sociais ou coreografados relacionados à música e à cultura hip-hop.


O que diferencia a dança de rua de outros tipos de dança é o freestyle (improvisação) e os seus dançarinos frequentemente estarem envolvidos em batalhas (competições de dança formais e informais).

A grafite é a expressão plástica que representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho em muros ou paredes.

O hip-hop, além de ser um movimento de resistência sociais e cultural, também é uma forma de reação aos conflitos sociais e de combate à violência.

Em fevereiro de 2011, o Ministério da Justiça, em parcerias com o Instituto Sangari, publicou um estudo chamado "Mapa da Violência 2011 - Os jovens do Brasil". O levantamento apontou que os jovens são os mais atingidos pela violência, que correspondem a 63% das mortes na faixa etária de 15 a 24 anos. “A inclusão social, por meio da cultura e manifestações artísticas com o hip-hop, é imprescindível no combate à violência e estímulo à inclusão social”, completa o deputado Cabral.
 

Ascom Alego

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