Programa de índio

Índios Pataxós se apresentam na 53ª Exposição Agropecuária de Rio Verde


Os índios Pataxós, da Aldeia Coroa Vermelha, ao lado de Porto Seguro, na Bahia, se apresentam na 53º Expo Rio Verde, como forma de resgate da cultura deles. Os Pataxós foram os mais massacrados na colonização do Brasil, porque a aldeia deles foi aonde os portugueses chegaram. Antigamente, quando havia as rivalidades entre tribos, a tribo rival dos Pataxós era a dos Guaranis. Mas hoje não há rivalidades.

Segundo o índio Akawã Pataxó, 33, alguns integrantes da tribo viajam o Brasil inteiro apresentando parte da cultura e vendendo os artesanatos e materiais feitos por eles. O dinheiro é para sobrevivência da comunidade que possui 6 mil indígenas. Eles fabricam os materiais e também ajudam demais indígenas que não têm condições financeiras de viajar, neste caso a tribo arca com as despesas de passagem para eles.

Cultura
A língua falada por eles é o idioma Pataxó: Papxhá. A tribo não possui símbolos, são mais voltados para o espiritismo. O Deus deles é o mesmo de nossas crenças, mas chamado de Tupã e Jesus, chamado de Niamisũ.

O integrantes da tribo usam pinturas nos rostos que simbolizam o estado civil deles. Há um desenho para as mulheres solteiras e outro para as mulheres casadas, que as diferenciam. O mesmo ocorre com os homens. Não há poligamia na tribo, ou seja, casar com mais de uma mulher.

O apito é usado nas caças para chamar os pássaros na mata ou no cerrado. A caça é feita com flechas e zarabatanas, estas ficam no chão.

Há o uso de incensos que ficam acesos o tempo todo para chamar os bons espíritos, como também em rituais na tribo. O mais comum é o de fumo com favaca, nome popular da erva alfavaca, que deixa um cheiro agradável no ambiente.

Quem ainda não visitou a tenda deles na exposição, aproveitem. Há objetos para decoração, utensílios domésticos dentre outros. Todos feitos manualmente por eles e com recursos da natureza.

Fonte: Sindicato Rural de Rio Verde

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