Fábio Ferreira comenta sobre um crime que prejudica a indústria do cinema e outras

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Quando se fala em pirataria a cena é a mesma, ambulantes, cópias de DVD’s, CD’s e outras mercadorias clonadas das marcas originais, comercializadas e distribuídas de forma ilegal.

Seria hipocrisia dizer que alguém nunca usufrui de algo “Pirata”, é praticamente impossível viver em um mundo completamente original.

Apesar do valor abusivo de certos produtos, não justifica, o ato considerado crime segundo o artigo 184 - Violar direitos de autor e os que lhe são conexos. Onde estamos? Porque a maioria da população contribui com este crime? Quem pode parar? O que podemos fazer?

Infelizmente, essas perguntas não serão totalmente respondidas. A pirataria se camufla perante a sociedade achando novas vertentes, apagando seus rastros e se infiltrando onde menos espera. Uma bolsa original de grife que custa R$ 1.500,00, na sua versão pirata custa menos que R$ 100,00. Aquela camisa descolada do homem em cima do cavalo, de R$ 200,00 é encontrada por R$ 20,00, uma locação de filme sai R$ 6,00 no ‘‘mercado’’enquanto você compra o mesmo filme em um camelô por apenas R$ 1,50. Aquele caro software das lojas sai de graça através de download sou fontes confiáveis e possui o mesmo efeito.

Estamos a lado de um crime renovável, todos os dias a pirataria se sobrepõe a oportunidades inimagináveis. A maioria pouco importa, apenas sonha ter o mesmo status de quem possui esta peça original, cegos pela marca e influenciados pela mídia. O lucro deste comércio sustenta uma rede mais pesada e obscura, nomeando um crime atrás de outro crime. A internet é o canal mais rápido para a contaminação. Ao analisarmos, baixar um filme é crime, então o YouTube também estaria infringindo as regras?

Seria a causa deste problema os valores excessivos? A facilidade? A comodidade? A
impunidade? A perfeita semelhança? O Status? O dinheiro? O crime?

Vários lados, várias concepções, mas uma só verdade, um crime que não para de cresce e expandir seus tentáculos.