Em cartaz: Harry Potter 7 – Parte II

Uma das mais longas sagas do cinema infelizmente termina


 “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” marca o fim de uma era. Essa é a despedida definitiva de um personagem que revolucionou uma geração e, principalmente, o fim da mais longa franquia da história cinematográfica. Foram oito filmes lançados em 10 anos. Vimos os atores crescerem e amadurecerem gradativamente tanto quanto na vida pessoal como profissionalmente, aí esta o clímax, envolveram o públicode maneira natural. Uma história infantil com contos e magias básicas se tornar um conflito de guerra. O final da saga é sim algo para entrar para a história.

O bruxo Harry Potter entrou no universo mágico aos 11 anos de idade. Nesse novo filme, Harry tem 17 anos com muito mais responsabilidades e maturidade do que tinha quando vivia debaixo das escadas dos tios. É função dele destruir, de uma vez por todas, Lorde Voldemort. Ao final da primeira parte de “Relíquias da Morte”, Harry já havia destruído três pedaços da alma de seu inimigo, faltando apenas quatro para serem encontradas e aniquiladas.

Apenas poucos segundos passaram desde o final do primeiro filme e o início do segundo Harry enterra o fiel Dobby (o elfo doméstico que libertara) e está determinado a continuar sua missão para vingar não apenas a morte de seus pais, mas também a morte de todos os bruxos que ousaram cruzar o caminho de Voldemort.

Para quem acompanha somente a saga somente nos filmes esse é um dos problemas desta parte final. Somos despejados, sem qualquer introdução, na ação. Toda a atmosfera de guerra foi brilhantemente construída ao longo da primeira parte, formação de exércitos, preparações psicológicas de todos personagens, faltou narração. Nesse, só nos resta admirar a batalha final de Harry e seu grupo contra os Comensais da Morte e, claro, contra o Lorde das Trevas.

Não é por isso, entretanto, que o filme não é emocionante. Se você acompanhou Harry ao longo dos anos assim como nos livros (como eu), claro depois pensará que haveria muito mais cenas que deveriam estar no filme, é sempre assim, o roteiro adaptado, ainda mais numa obra extensa de J.K ROWLING será impossível conter todos os detalhes da obra original, extrapolaria o orçamento e mais ainda no tempo que os filmes teriam. Surpreendeu-me conterem todas aquelas cenas de ação, muito bem realizadas e emocionantes.
 
Os efeitos ao longo do filme são bastante semelhantes. Em determinado momento, um grande dragão branco toma a tela em uma direção de arte de tirar o fôlego e em 3D mais ainda. Um detalhe que pecou foi a caracterização de alguns desses personagens, vistos quase 20 anos depois, seja tão pobre. Chega a ser vergonhoso ver como “envelheceram” algumas dessas crianças.
 
Posso ser exagerado em dizer que “Harry Potter e as Relíquias da Morte  – Parte 2” pode ser o final mais épico da história do cinema, mas é definitivamente o mais imperdível. J.K. Rowling escreveu uma história que a muito tempo não se via, um universo, um mundo repleto de detalhes conduzida brilhantemente para as telonas. Se adaptações foram necessárias, elas foram excelentemente postas nesses últimos capítulos da saga de Harry, graças ao trabalho bem feito do diretor Yates e também do roteirista Steve Kloves.Concluindoo filme é o término emocionante e envolvente, da minha infância, forte e impactante que te faz querer aplaudir em diversos momentos.

Nota : 09

Em cartaz no Shopping Rio Verde em versão dublada, às 15, 18 e 21h

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