Aventuras em Goiânia

Giulianna Conte mostra toda a sua saga para assistir ao show do "Nenhum de Nós"


Pessoal, no sábado passado eu fui sozinha ao show do Nenhum de Nós que aconteceu em Goiânia e foi uma aventura!

Para começar bem a viagem, meu ônibus saiu com meia hora de atraso. A viagem estava tranquila, tirando o fato que tinha um cara ao meu lado que praticamente dormiu no meu ombro e que eu, muito esperta, esqueci de carregar a bateria do meu iPod. Por esse motivo, cantarolei as músicas o resto da viagem, afinal, estava me aquecendo para o show.

Chegando a Acreúna o cara desembarca. Chega outro rapaz e se senta do meu lado. Esse não dormiu, mas também não parou de conversar um segundo, e eu lá tentando lembrar do ritmo das músicas... O cara foi muito inconveniente e chegou a pedir meu telefone! Para completar a viagem de ida, um pouco antes de chegar em Guapó, a correia do ônibus resolve arrebentar e ficamos a pé! Nossa sorte que o ônibus que estava atrás também estava indo para Goiânia e fomos todos nesse ônibus, que também já estava cheio. Resumindo: de 60 a 70 pessoas em um ônibus que só tinha lugar pra 44 pessoas, imaginem o calor (e o cheiro) que estava lá.

Consegui, finalmente, chegar em Goiânia por volta das 17h. Fui praticamente correndo para a Praça de Alimentação, pois estava morrendo de fome. Estava lá comendo quando meu amigo me liga perguntando onde estava. Nos encontramos, conversamos e fomos lá para o ponto de ônibus esperar o ônibus. Uns 20 minutos depois o ônibus chegou e entramos (pelo menos a gente sabia qual ônibus tinha que pegar pra chegar até o Centro de Convenções da UFG). Entramos, mas eu não tinha o sit pass e o motorista não estava vendendo. O que tive que fazer? Descer do ônibus, pedir pra ele esperar por que eu não podia me separar do meu amigo, achar alguém que estivesse vendendo e embarcar (minha sorte é que ele esperou!).

Chegamos ao local do show! Na verdade, não, porque paramos no último ponto e tivemos que andar mais muitas quadras até chegar no lugar. Compramos nossos ingressos, em um bar perto do lugar, pois até na agora a gente não tinha comprado e fomos para onde haviam nos avisado que era o show, estava tudo MUITO escuro, não dava pra identificar NADA, fomos nos guiando somente na intuição. Chegamos ao lugar do show! Estava um breu, pois tinha acabado a energia do prédio! Lá encontramos mais um amigo (que eu até o momento só conhecia por internet), e logo depois a luz voltou. Isso era por volta das 19:15. A abertura dos portões estava marcada para as 21h, mas ficamos lá tirando fotos e conversando. Falamos de nossas amigas de longe que não puderam estar presentes, mas que foram sim lembradas.

Às 21h em ponto os portões foram abertos, e fomos nós três, felizes da vida rumo à grade! Conseguimos um lugar ótimo, não exatamente na grade, mas praticamente, se é que dá pra entender, bem no centro, perto de todos. Um pouco depois conheci mais dois amigos meus, que eram só de internet e depois encontrei 4 amigas minhas, que fazia também quase 2 anos que não juntávamos, foi aquela alegria!

As 21:45 começou o show da banda de abertura, “Em nome do Samba”. A banda é muito boa e animou a galera! Mas deu para perceber claramente que todos estavam mesmo querendo era o show do Nenhum de Nós que começou pontualmente às 23h. Na hora que começou o toque, que as luzes não paravam de piscar, eu não aguentei e caí no choro, nem parecia que era meu segundo show deles, eu estava vivendo tudo que senti como se fosse a primeira vez.

Pelo twitter, eu havia combinado com o Thedy, o vocalista, que ele ia autografar os livros dele que eu tenho, COMO ele ia fazer isso eu não tinha ideia, mas durante o show, em um intervalo de uma música para a outra me veio uma ideia, “estão todos erguendo as mãos, por que não posso erguer os livros?” `Peguei o livro “Bruto”, que tem a capa vermelha e ergui o mais alto possível. O Thedy estava observando todos na plateia e quando ele viu o livro, ele desceu o olhar pra mim, quando ele me viu, ele apontou e falou “VOCÊ” e fez um sinal de “depois” com as mãos. Pensem em uma guria que quase morreu! *risos* O resto do show foi só alegria, estou meio rouca até agora! Eles tocaram alguns dos seus sucessos como “Camila Camila”, “Junho de 83”, “Amanhã ou Depois”, “Paz e Amor”, “Você vai lembrar de mim” e duas músicas novas “Outono Outubro” e “Último Beijo” que está no novo álbum da banda, intitulado “Contos de Água e Fogo” que será lançado no fim do mês. Um dos pontos mais altos do show foi quando as 6 mil pessoas presentes cantaram em um só coro a música “Astronauta de Mármore”. A emoção da banda era tanta que eles mal esconderam as reações.

Após o show, lá vou eu rumo ao camarim, afinal, o Thedy fez o sinal que iria sim me dar os autógrafos! Nesse meio tempo, perdi de meus dois amigos, que só fui encontrá-los lá fora. Na “fila” pro camarim encontrei um casal de amigos meu daqui de RV que haviam ido pro show e eu nem imaginava! Depois de quase meia hora de espera, e dos seguranças selecionarem quem entrava ou não, consegui entrar. Chegando na sala, fui recepcionadapelo Thedy que falava “Você veio mesmo! Você veio mesmo!” É indescritível falar como me senti. Seu ídolo sabendo da sua existência e comemorando ainda que você tinha ido ao show?! Não tem palavras para descrever. Conversamos, rimos, ele autografou os livros, e ficou muito preocupado quando disse que tinha vindo sozinha pro show até bronca ele me deu. Risos!

Os outros integrantes da banda foram também muito simpáticos e atenciosos. O guitarrista Carlos Stein também me reconheceu do show passado em Jataí e disse que minha presença era uma honra, Veco, Vicenti, Estevão e Sady também me fizeram me sentir super a vontade. Uma coisa que não pude deixar de falar para o Thedy, é que minha mãe só me deixou ir sozinha ao show, pois ela leu no segundo livro dele, “Livro de Astro Ajuda” que ele tem muita preocupação com seus fãs, que não gosta e até chega a impedir brigas e qualquer coisa que possa atrapalhar o show para a parte dos fãs. Ao ouvir isso, o Thedy ficou MUITO feliz e ainda disse “não aconteceu nada mesmo com você, né? Se não sua mãe não confiaria mais em mim”. Infelizmente tudo isso do camarim aconteceu em 10 minutos, foi muito rápido e quando já estava na porta, O Thedy grita pra mim “Obrigada Giuli, até a próxima e manda um abraço pra tua mãe”.

Após sair do camarim, não achava meus amigos e eles não atendiam ao celular. Comecei a ficar preocupada, como voltaria pra rodoviária? Já era umas 2h e não havia ônibus nem táxi nesse horário. Conheci uma galera de Anápolis no show que estava ali por perto, mas eu não tinha coragem de pedir carona pra eles. Mas eis que surge uma das minhas amigas e fala “os meninos estão em uma lanchonete perto da minha casa, te levo lá e depois eles te deixam na rodoviária”. Então fomos pra lá, comemos e fomos dar uma volta por Goiânia na madrugada. Depois eles me deixam na rodoviária e lá vou eu comprar minha passagem de volta, pois até o momento eu não tinha ainda. O 1º ônibus só sairia às 6h então fiquei andando lá na rodoviária até dar o horário. Passando por um dos guichês, dois funcionários, que estavam quase dormindo também, começaram a conversar comigo. O bom que não fiquei sozinha e o tempo passou mais rápido. Mas teve uma hora que a conversa de um deles começou a ficar muito desagradável, minha sorte que já era quase 6h ai foi só sair correndo pro box do ônibus e embarcar.

A volta foi tranquila, apesar de ter crianças berrando e chorando a viagem toda, mas pelo menos o ônibus não quebrou. Cheguei em RV por volta das 10h e fui pra casa contar para minha família como foi a aventura dessa vez.

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