Coluna semanal desta os nós do trânsito rio-verdense

---

O Rio Verde Agora já mostrou anteriormente. A região central de Rio Verde é problemática. O trânsito é confuso. As ruas são estreitas. Em alguns lugares, só atravessa um carro por vez. Só que mesmo com este cenário, é preciso passar pelo centro. A maioria dos bancos está lá. O comércio mais tradicional, cartórios e outros estabelecimentos importantes ficam no centro. À noite, o centro é o coração cultural da cidade, com a grande maioria dos bares e opções de entretenimento. Dentro deste panorama, encontra-se a Rua Henrique Itiberê. Com seus 395 metros de extensão, a rua pode até parecer insignificante perto de tantos outros problemas enfrentados no trânsito de Rio Verde, mas ela é representativa de um pouco daquilo tudo que está dando errado nesta cidade.

Uma das pontas da Rua Henrique Itiberê cruza com a Rua Major Oscar Campos, enquanto a outra cruza com a Alameda Barrinha.

A Rua Henrique Itiberê é de mão única, só se trafega por ela no sentido centro-bairro. Em alguns horários do dia, é necessário ter muita paciência para cruzar o centro pela rua. O cruzamento com a Rua Rafael Nascimento, por exemplo, é muito complicado. A preferencial não é de quem trafega pela Henrique Itiberê, e em horários de trânsito mais intenso, é bom relaxar e esperar. À noite, nos finais de semana, quando o centro está lotado de carros que estão passeando, a fila que se forma ali é enorme. Não bastasse isso, é só andar mais 100 metros e você tem que parar de novo, desta vez na esquina com a Rua Rui Barbosa. Nos horários de pico, novamente uma grande fila se forma por ali. Neste local, é preciso atenção redobrada, pois é difícil visualizar com certa antecedência os carros que estão vindo da rua que cruza.

Seguindo A Rua Henrique Itiberê, encontra-se outro ponto de estrangulamento do trânsito em certos horários. Existem duas escolas na Rua Edmundo de Carvalho, o que aumenta demais o número de veículos que ali passam nos dias úteis.

Para Fernando Barbosa, morador do local há 30 anos, a situação só tem piorado: “Aqui sempre foi o Centrão. Sempre teve mais movimento aqui do que no resto da cidade. Só que de uns tempos para cá o movimento triplicou, quadriplicou. Preciso mudar logo daqui, a barulheira é muito grande”, explica.

De acordo com Jorge Coga Pedroso, superintendente municipal, o crescimento da cidade fez com que o número de carros aumentasse bastante, enquanto o número de ruas permaneceu praticamente o mesmo. Para ele, as obras que aos poucos estão sendo implantadas pela SMT irão ajudar bastante o trânsito de Rio Verde, mas a região do Centro ainda trará complicações aos motoristas: “O Centro é uma região antiga, de ruas estreitas. Vamos trabalhar para fazer o nosso melhor, mas o motorista que puder evitar passar ali em horários de pico, deve optar por essa ação”.

A cidade de Rio Verde torce por uma boa administração no trânsito, para que o simples ato de ir e vir não seja comprometido.

Quer sugerir um local de trânsito complicado? Envie e-mail para contato@rioverdeagora.com.br e nos diga onde você não gosta de andar e o motivo.