Trânsito em Rio Verde – Nizo Jaime de Gusmão

Coluna analisa trânsito em Rio Verde


Talvez a Rua Nizo Jaime de Gusmão seja hoje o maior exemplo do estrangulamento que vem sofrendo o trânsito em nossa cidade: uma rua antiga, não muito larga, de mão dupla, servindo de trajeto para ônibus e repleta de pontos comerciais e de interesse público. O caos no trânsito rio-verdense é elevado à enésima potência quando analisamos a Rua Nizo Jaime de Gusmão.

Com 1,17 km de comprimento, a rua tem uma das suas pontas começando na BR-060, e a outra ponta que vai até a Rua Abel Pereira de Castro, no Centro. Na ponta da BR-060, tem-se um dos maiores trambolhos urbanos de Rio Verde. De um lado, o Centro da cidade, seus hospitais, shopping e comércio. Do outro, milhares de moradores dos bairros Gameleira, Mariana, Renovação e muitos outros. Entre estes dois pontos, apenas a Rua Nizo Jaime de Gusmão. Nos horários de maior movimento (das 06:30h até às 08:00h e das 17:30 até às 19:30h) o trânsito por ali é lento. Nas proximidades da BR-060, no Bairro Santo Antônio, é preciso ter muita paciência. Atravessar a rodovia é demorado, e os carros vão se acumulando.

Outro ponto negativo: quem transita pela Nizo Jaime pena para passar por dois semáforos muito próximos um do outro. Além disso, os semáforos não estão sincronizados. Ou seja, quem acabou de descer a rua, passando pelo hospital Santa Terezinha, depois de esperar um tempão no semáforo, irá parar de novo no cruzamento com a Alameda Barrinha, e novamente irá sofrer com a espera.

Com várias clínicas médicas, a Nizo Jaime de Gusmão tem um ponto muito sério de estrangulamento no trânsito, no perímetro que vai da escola do IAM (Instituto de Assistência de Menores) até a Alameda Barrinha.
Diângelo Ferreira da Costa, morador da rua há mais de 20 anos, exemplifica os problemas do local: “Aqui era bem calmo. Mas na medida que os bairros foram crescendo depois da rodovia, a Nizo Jaime de Gusmão virou um lugar para todo mundo passar e ir daqui para ali. Todo mundo que mora no Gameleira passa por aqui. Quem mora na Vila Mariana também. Mesmo sendo perto do centro, às vezes a gente demora pra chegar no hospital ou em outro lugar. É muito carro e muito sinaleiro”.

Para o urbanista Joel Cardozo, uma solução definitiva para o problema é difícil. “Esse é o típico caso em que a solução tem que ser muito estudada. Mesmo se construírem um viaduto entre os trevos da Ravel com a Avenida Flamboyant, no Gameleira, o movimento continuará intenso. O ideal seria levar um pouco do tráfego pesado para outro lugar. Talvez o túnel da Renovação fosse uma alternativa, mas não se pode afirmar isso com certeza. O que se pode propor é um estudo para viabilizar uma saída alternativa e eficiente do bairro Gameleira”.
O crescimento de Rio Verde tem trazido benesses e problemas. Devemos aproveitar as benesses e diminuir os nossos problemas. A população deseja um trânsito mais limpo, sem acidentes.


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