Empresas que participam de redes sociais sem identidade podem cometer suicídio corporativo, diz especialista

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Segundo Gal Barradas, CEO da agência F.biz, “plataformas digitais são um universo dominado pelos consumidores e, por isso, todo cuidado é pouco”.

Quando tratamos de empresas em redes sociais, as mesmas assim como profiles pessoais necessitam ter uma identidade, algo único que faz as pessoas identifica-las em qualquer lugar ou anúncio na web, ela deve fugir do jargão “assim é se lhe parece” e adotar um perfil do tipo “mostrar que se ela aparece, é porque ela é”, afirmou nesta quarta-feira, 28 de setembro,  durante o Digital Age 2011 – Evento de marketing digital.

Gal lembra que independentemente de uma empresa ter planos para usuários de redes sociais ela estará presente nelas, pois marca é aquilo que falam de você quando não se está presente, mas, entrar oficialmente para qualquer plataforma de rede social é considerado suicídio caso a empresa não tenha uma identidade já formada, pois é um universo onde o usuário é dominante e antes de explorá-lo é preciso muito diálogo com eles para saber onde está pisando e com quem está falando.

O mercado corporativo está aprendendo que a comunicação a partir de redes sociais é muito diferente daquela voltada aos antigos veículos de comunicação. “Distribuir a mesma coisa por muitos canais não é mais possível é preguiça”. As pessoas querem consumir diferentes conteúdos de acordo com o meio que utilizam, pois isso as deixa feliz.

Segundo Gal, o marketing pela internet se sustenta sobre um tripé: segmentação, interatividade e mensuração de resultados. Existe um trabalho desenvolvido justamente para criar a coerência entre o que a empresa fala e mostra para o usuário, lembrando que uma palavra tem apenas a metade de seu significado e a outra metade pertence a quem interpreta por isso todo cuidado é pouco na hora de transmitir a informação.

Um dos principais erros das empresas que resolvem investir em redes sociais é que depois de um tempo elas deixam seus perfis de lado. “A web é diálogo. A companhia não pode deixar o consumidor solto, e eles devem sentir que está sendo ouvido”. O procurar por fãs e seguidores também é muito superestimada, pois o desafio é mantê-los engajados neste projeto de redes sociais.

Fica a dica, não apenas para empresa mas, também para pessoas físicas que de um jeito ou outro possuem ou irão possuir um profile em alguma rede social: identidade é tudo, cada história, cada detalhe, cada palavra ou foto dita ou postada pode influenciar diretamente nas vendas / clientes ou amigos em sua vida empresarial ou particular.

Por Galeno José