Laboratório da BASF voltado à proteção de cultivos recebe investimento

De 2007 a 2012 o Laboratório Global de Estudos Ambientais e Segurança Alimentar (GENCS) recebeu investimento na ordem de R$ 5 milhões. Quantidade de estudos praticamente dobrou no período, passando de 90 para quase 200


BASF realizou ontem, 18 d eoutubro de 2012, em seu Complexo Químico de Guaratinguetá, na região do Vale do Paraíba (Estado de São Paulo), um evento de comemoração aos cinco anos do Laboratório Global de Estudos Ambientais e Segurança Alimentar (GENCS), com presença de autoridades, pesquisadores e parceiros de negócio. Esse laboratório integra a unidade de proteção de cultivos da empresa.
 
Nele são realizados os estudos para avaliação de resíduos de defensivos agrícolas nos alimentos, bem como os estudos ambientais exigidos pelas autoridades reguladoras brasileiras e internacionais para registro de novos produtos e extensão dos já existentes. “A realização dos estudos ambientais pelo GENCS figura como um divisor de águas de suas atividades e é, com certeza, um dos principais motivos de celebração desses cinco anos”, afirmou Willi Nass, vice-presidente do Complexo Químico da BASF em Guaratinguetá durante o evento. A BASF é hoje a única fabricante brasileira de defensivos agrícolas a dispor de um laboratório próprio para realização destes estudos, o que gera uma vantagem competitiva: “Isso possibilita que realizemos um número maior de estudos com qualidade e em tempo recorde a partir da expertise de nossas equipes locais”, assegurou Nass.
 
Na ocasião, foram anunciados investimentos de R$ 5 milhões no GENCS ao longo dos últimos cinco anos, especialmente no que se refere a melhorias de infraestrutura de processos, aquisição de equipamentos de alta tecnologia.  Dentre as melhorias valem destacar os novos equipamentos voltados aos ensaios de campo, os moinhos para preparo de amostras, as balanças e a implementação de sistemas informatizados globais com foco no aumento da produtividade.
 
“Nosso objetivo com os investimentos nesse laboratório é dar mais segurança aos agricultores para que possam exportar seus cultivos cumprindo com os requerimentos internacionais de comércio de alimentos, consolidando assim o Brasil como um dos maiores produtores de alimentos do mundo”, afirma Eduardo Leduc, vice-presidente Sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para a América Latina, Fundação Espaço ECOe Sustentabilidade para a América do Sul.
 
O laboratório integra uma plataforma global de Ciência Regulatória junto à sede da empresa na Alemanha e nos Estados Unidos, com o objetivo de proporcionar a troca constante de conhecimento. Além de estudos para o Brasil, são realizados estudos para diversos países em todo o mundo para registro dos defensivos agrícolas e suporte a clientes em parcerias da cadeia de valor de alimentos.
 
No que diz respeito à segurança alimentar, são realizados estudos de resíduos de defensivos agrícolas a serem registrados para os respectivos cultivos de acordo com a recomendação em bula. Eles estão divididos em duas fases, sendo uma de campo na qual os pesquisadores simulam a recomendação do uso do produto em cada cultivo de interesse, coletam as amostras e enviam para o laboratório onde se inicia a fase analítica. Já na fase seguinte de laboratório, os resíduos de defensivos em cada cultivo são quantificados. Com base nos resultados dos estudos de resíduos e dados toxicológicos é feita a comprovação de segurança alimentar. No GENCS são realizados ainda o desenvolvimento de métodos analíticos e sua respectiva validação, bem como estudos de estabilidade do ingrediente ativo nos cultivos.
 
Já os estudos ambientais são feitos com o objetivo de avaliar o comportamento dos defensivos agrícolas no solo e na água. A partir destas análises são investigados parâmetros, como a degradação do ingrediente ativo, a capacidade de fixação e lixiviação (mobilidade do ingrediente ativo) em diferentes tipos de solo. São realizados também estudos de hidrólise a fim de investigar o que ocorre com a molécula na água e ainda estudo de fotólise para avaliar o efeito da luz no ingrediente ativo dos defensivos agrícolas. “Para que se tenha ideia dos avanços do GENCS durante os últimos cinco anos o número das nossas análises passou de pouco mais de 90 em há cinco anos para quase duzentas realizadas atualmente, ou seja, praticamente dobraram neste período. Isso gera uma média de mais de um estudo por dia ao longo de um ano. Além disso, formamos um grupo de 36 profissionais dedicados exclusivamente às suas atividades”, afirmou Renata Magale, gerente de Departamento do GENCS.

Fonte: Divulgação

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