Fintech movimenta R$2 bilhões em regiões esquecidas pelos bancos
Celcoin criou uma rede fértil de serviços financeiros, gerando negócios entre a população para democratizar acesso e oportunidades; 3 milhões de transações são realizadas por mês
Diante das lacunas estruturais sócio-econômicas no Brasil, democratizar o acesso a serviços financeiros é uma maneira de inserir na economia os 45 milhões de brasileiros desbancarizados. Os principais aspectos positivos da expansão da tecnologia financeira no país, como a fornecida pelo Celcoin, responsável por movimentar R$2 bilhões em transações financeiras, apenas neste ano, estão em empoderar a população, gerar de renda e agregar valor para as cidades, principalmente aquelas afastadas de grandes metrópoles, com maior escassez ao acesso dos serviços financeiros.
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O Celcoin, aplicativo gratuito que oferece serviços financeiros, é uma fintech que promove inclusão financeira via mais de 20 mil "agentes" - pequenos empreendedores locais, lojistas ou autônomos - que transformam smartphones em terminais para recebimento de contas, boletos, recargas de celular, compra de passagens rodoviárias entre outras operações financeiras.
Lançado em 2016, o Celcoin é responsável por impactar, mensalmente, mais de 2,5 milhões de brasileiros. Operando em 2 mil cidades brasileiras, apenas no primeiro semestre deste ano, movimentou R$ 700 milhões e concentra 65% dos agentes nas regiões Norte e Nordeste. "Em ritmo acelerado, agências bancárias e lotéricas estão fechando as portas e nós temos uma solução que facilita a vida de milhões de pessoas, fornecendo serviços financeiros convencionais, sem burocracias. Nosso objetivo é democratizar o acesso a tecnologia financeira em todo país", aponta Marcelo França, CEO da fintech. Para expandir suas operações, recebeu R$ 6 milhões de aporte do maior fundo de investimento de impacto social, Vox Capital. A expectativa da fintech é movimentar R$ 3 bilhões em transações financeira até o final de 2019.
Considerado a evolução do correspondente bancário, o aplicativo se tornou uma ferramenta importante em regiões com menor concentração de tecnologia financeira, pois possibilita que as operações aconteçam diretamente pelo sistema e atende a uma população que não tem acesso a bancos ou lotéricas, seja porque vive em lugares distantes ou porque não tem nenhum tipo de relacionamento com as instituições financeiras tradicionais, conhecidos como desbancarizados.
O principal diferencial do Celcoin é a capacidade de gerar receita ao agente e aumentar o fluxo de clientes nos estabelecimentos, sem nenhuma necessidade de investimento ou custo. Os lojistas são bonificados de acordo com o volume de operações realizadas. "O Celcoin já representa, atualmente, de 15 a 20% da renda familiar dos agentes que usam o aplicativo. Juntos, no primeiro semestre, eles já receberam mais de R$ 5 milhões pelos serviços oferecidos.", aponta Marcelo França, CEO da startup. A fintech também promove maior fluxo de pessoas nos estabelecimentos; em média, 150 pessoas a mais, o que torna ainda mais atrativa esta oportunidade de negócio.
Sobre o Celcoin
Lançado em 2016, o Celcoin é um aplicativo que transforma qualquer smartphone em um terminal para recebimento de contas, recarga de celular, jogos, passagens rodoviárias, planos de TV e até mesmo venda de créditos para Uber e Netflix. A missão do Celcoin é criar uma rede fértil de serviços por meio de tecnologia, gerando negócios entre a população para democratizar acesso e oportunidades. Com a utilização do Celcoin, autônomos, pontos de venda e varejistas recebem bonificações ao oferecer gratuitamente diversos serviços para seus clientes e contatos. O fluxo de clientes no estabelecimento pode aumentar até 150 pessoas por mês.
Atuando no país via 20.000 "agentes Celcoin" e em mais de 2.000 cidades - a empresa superou a marca de 10 milhões de transações em 2018, e mais de R$ 8 milhões de bonificações concedidas aos agentes, conquistando em 2017 os títulos, como "Melhor Startup do Brasil" pelo grupo de investidores suiços Seedstars, "Melhor Fintech do País" pelo BBVA Open Talent e, acelerada em 2019 pelo Programa de Aceleração da Visa Em 2019, recebeu aporte de R$ 6 milhões do principal fundo de investimentos de impacto social, Vox Capital, e a única fintech da América Latina e Caribe a receber o prêmio global "The Inclusive Fintech 50".