Serpes desmascara governo: Saúde é um problema estadual

Mesmo com a maquiagem de sempre, os goianos já perceberam que a política da gestão estadual é dos hospitais que fecham as portas para o cidadão. 


Apesar da intensa agenda em missão de enganação, o governador Marconi Perillo (PSDB) foi desmascarado pela última pesquisa Serpes/Jornal O Popular que aponta a Saúde como um problema estadual.

Mesmo com a maquiagem de sempre, os goianos já perceberam que a política da gestão estadual é dos hospitais que fecham as portas para o cidadão.

Eleita como o maior gargalo da gestão que está prestes a completar 20 anos, a Saúde Estadual foi citada por 27,2% dos entrevistados pelo instituto Serpes, que buscou levantar o principal legado deixado pelo tucano nesse período.

Dos que citaram a saúde como legado, 86,7% avaliariam negativamente o serviço prestado pelo Estado na área da saúde. É a percepção que a população goiana tem do serviço de saúde em Goiás. As organizações sociais deixaram de atender urgência e emergência e passaram a atender apenas casos de alta complexidade.

Dos sete hospitais regionais prometidos, apenas um foi entregue e mesmo assim escolhe quem entra. Sem saída, o paciente de média e alta complexidade é obrigado a buscar os Cais e Ciams da Capital, e o interior continua com a 'ambulâncioterapia', a verdadeira política de Saúde de Marconi.

O Crer é um exemplo da falta de descentralização, hoje 21 mil pacientes esperam na fila da entidade. Entre os anos de 2014 e 2016, de acorco com o próprio TCE, o governo deixou de aplicar o mínimo constitucional na saúde, que é de 12%.

Em 2016, foram aplicados apenas 10,76% da receita apurada para aplicação na saúde. Cerca de R$ 190 milhões deixaram de ser investidos aquele ano em melhorias para a saúde estadual.

Goiás Real

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