Paulo do Vale pede união ao PMDB

Prefeito de Rio Verde quer fortalecer partido para eleições 2018


Anfitrião do 16º encontro regional do PMDB em 2017, o prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, depositou nas mãos do deputado federal Daniel Vilela a decisão sobre o melhor caminho do partido na sucessão estadual de 2018 e pediu união no partido para fortalecer a candidatura própria ao governo de Goiás.

“Precisamos estar unidos e trabalhar duro para que possamos ter uma candidatura do PMDB ao governo do Estado”, enfatizou ao abrir o evento. Paulo disse que Daniel tem “competência de sobra para promover a mudança que Goiás tanto necessita”, opinião compartilhada por todas as lideranças que representaram 20 municípios da Região Sudoeste na Câmara Municipal de Rio Verde. “Vejo um jovem de 34 anos comandando o PMDB de Goiás e tendo a coragem de colocar seu nome para disputar o governo do Estado. Daniel, você tem a minha admiração e o meu respeito”, concluiu o prefeito de Rio Verde.

Ex-prefeito por quatro mandatos em Jataí, Humberto Machado ressaltou que o pré-candidato Daniel Vilela tem comprovado seu preparo para promover uma reengenharia administrativa em Goiás. “O deputado está empenhado em construir um projeto de governo, não de poder, como fazem hoje no Estado. Ideias simples, se bem executadas, podem revolucionar uma gestão”, argumentou.

O encontro contou ainda com as presenças do deputado federal Pedro Chaves, deputados estaduais Wagner Siqueira e José Nelto, além de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e ex-prefeitos da região.

Daniel Vilela enfatizou ser “filho do PMDB”, motivo que aumenta sua responsabilidade de capitanear o partido para tirar o Estado do marasmo administrativo em que se encontra. “O personagem Nerso da Capitinga deveria voltar aqui em Goiás pra conferir o estrago que suas piadas promoveram na vida do cidadão após 20 anos de desmandos”, disse.

Ao agradecer as palavras de Paulo do Vale e Humberto Machado, o deputado reafirmou o objetivo de mudar paradigmas a partir de um plano de governo sério e moderno, citando Rio Verde como um modelo de administração bem sucedida. “Nosso compromisso é fazer diferente do que vem sendo feito no governo do Estado e aprender com os bons exemplos que observamos em vários municípios”.

Vice-prefeito de Rio Verde, Chico do KGL (DEM) criticou o atual governo por aumentar os impostos referentes aos itens que compõem a cesta básica. “Um verdadeiro tapa na cara na população mais humilde”, disse, citando o reajuste dos tributos sobre o feijão. O deputado Wagner Siqueira afirmou que Daniel é o pré-candidato a governador com a maior capacidade de aglutinação e alertou sobre a necessidade de combater a propaganda do governo. “Cheque de cartolina e placa de obra não compensam no banco”, declarou, numa alusão ao programa Goiás na Frente, que até agora não atingiu nem 8% da meta de obras executadas, segundo levantamento divulgado na semana passada.

O deputado José Nelto argumentou que Daniel Vilela “tem nome e berço político” para resgatar a credibilidade nas ações administrativas e afirmou que o legado do governador Marconi Perillo é o “sucateamento do Estado de Goiás”. Já o deputado federal Pedro Chaves, pré-candidato ao Senado, disse que o pré-candidato do PMDB é exemplo da mudança que o povo goiano tanto almeja e citou o desempenho de Daniel na Câmara dos Deputados, obtendo destaque nacional logo no primeiro mandato.

O 16º encontro regional do partido em Rio Verde contou com as presenças de lideranças dos seguintes municípios: Indiara, Jandaia, Paraúna, Montividiu, Porteirão, Maurilândia, Turverlândia, Castelândia, Aparecida do Rio Doce, Portelândia, Quirinópolis, Caçu, Itarumã, Aporé, Acreúna, Santa Helena, Itajá, Lagoa Santa e Santo Antônio da Barra. Buriti Alegre e Iporá também compareceram.

Para Daniel Vilela, vice-governador coleciona fiascos
Pré-candidato do PMDB ao Governo de Goiás, Daniel Vilela deu demonstração em Rio Verde que não vai aceitar os ataques do vice-governador José Eliton (PSDB), que tem criticado a oposição em discursos durante eventos políticos patrocinados pelo governo de Goiás. “Ele já deu demonstração do seu caráter ao trair o senador Ronaldo Caiado logo após a eleição de 2010”, disparou Daniel.

O presidente do PMDB lembrou as passagens mal sucedidas do vice-governador em funções importantes do governo do Estado. Citou primeiro a Celg, estatal qual o tucano presidiu com a promessa de resgatar a companhia e logo depois ela foi considerada a pior distribuidora de energia do País, segundo ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sendo vendida em seguida para a iniciativa privada por um valor quatro vezes menor do que o que havia sido oferecido poucos anos antes.

Daniel lembrou também que o vice-governador assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico com a promessa de colocar o Estado entre os três mais competitivos do País, e este ano Goiás ficou amargou o 13º lugar, recuando mais três posições. Como secretário de Segurança Pública, afirmou Daniel, José Eliton conseguiu entregar aos goianos alguns dos piores índices de criminalidade do País (Goiás é, segundo a edição mais recente do Mapa da Violência, o Estado com a maior proporção de latrocínios do País) e teve que deixar a pasta às pressas.

E a mais flagrante das aberrações administrativas, segundo Daniel, foi a decisão do governo de Goiás de pavimentar uma rodovia, entre Posse e Guarani de Goiás, justamente por passar na fazenda do vice-governador. Ao ironizar a falta de fluxo de veículos que justificasse o investimento, o líder do PMDB na Assembleia, deputado José Nelto, disse que nela “não passa nem calango”. Ao citar o episódio, Daniel mandou um recado: “Essa é a política atrasada, voltada para interesses pessoais, que vamos encerrar a partir de 2019″.

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