Medidas adotadas por Lissauer devem acelerar obras de construção da nova sede da Alego

Mais de 200 homens trabalham na construção da nova sede administrativa da Assembleia Legislativa de Goias


Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, o deputado Lissauer Vieira (PSB) determinou que fossem adotadas medidas administrativas para acelerar o andamento das obras da futura sede do Parlamento Goiano. A ideia é adiantar ao máximo a finalização da estrutura de concreto armado do novo prédio, além de iniciar as instalações paralelas, especialmente as partes elétrica, hidráulica e de prevenção e combate a incêndio.

Nos últimos meses, houve considerável avanço da estrutura de lajes dos pavimentos do edifício, localizado no Park Lozandes, em Goiânia. A estrutura física do espaço que vai abrigar o plenário, onde são realizadas as sessões ordinárias, também já foi erguido. Com a decisão de Lissauer Vieira, medidas administrativas foram tomadas para tornar mais célere o andamento das obras. 

Lissauer Vieira havia assinado a ordem de serviço para a retomada das obras no dia 14 de fevereiro. Na ocasião, o documento foi assinado pelo presidente e pela diretora da empresa vencedora do processo licitatório, Jota Ele Construções Civis, Renata Félix. Também subscreveram o contrato o segundo-vice-presidente, deputado Rafael Gouveia (DC), o secretário de Controle de Obras de Engenharia da Casa, Rodrigo Silva Santos, e o presidente do Sindisleg, Euclides Franco.

Segundo o engenheiro responsável pela obra, Rodrigo Silva Santos, mais de 200 trabalhadores da construção civil foram contratados, o que deve dar mais agilidade e, desta forma, diminuir o prazo de entrega. Inicialmente, a previsão era que o novo prédio fosse entregue em 40 meses. Após esforços da presidência da Alego, diretoria e a construtora, o prazo foi reduzido para 32 meses. No entanto, a expectativa é que esse período seja reduzido ainda mais.

“Chegamos ao sexto mês de intensa atividade, com mais de 200 trabalhadores no local. A previsão é de contratação de mais profissionais. Além disso, a equipe tem trabalhado para estudos de viabilidade técnica e projetos de redução do prazo previsto”, afirma Rodrigo.

Corte de gastos
No início da semana, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Lissauer Vieira (PSB), destacou a expectativa de economizar R$ 9 milhões este ano com as medidas de contenção de gastos no Parlamento goiano, entre elas, a criação do terceiro turno e a revisão dos contratos de prestação de serviços, como o aluguel de veículos. 

Com a adoção do terceiro turno, a Alego deve economizar aproximadamente R$ 750 mil mensais, uma vez que, com a medida, não está sendo mais necessário realizar o pagamento de horas extras para os servidores que participam de sessões ou atividade legislativas promovidas pela Casa após às 18 horas. 

De acordo com o presidente Lissauer, as sessões solenes de homenagens ou entregas de medalhas, por exemplo, tinham um alto custo para o Parlamento, porque todos os servidores responsáveis por trabalhar nessas cerimônias recebiam horas extras. “Agora, são os diretores e chefes de departamento que organizam quem vai trabalhar em cada turno. O terceiro turno funciona das 16 horas às 22 horas, e sempre que tiver alguma atividade na Casa após às 18 horas, teremos servidores escalados para trabalhar sem gerar custos a mais para o Poder Legislativo”, explicou. Segundo Lissauer, uma nova licitação para locação de veículos já foi realizada e a perspectiva é de que a Assembleia economize cerca de R$ 250 mil com o novo convênio.

NOVA SEDE
Localizada no Park Lozandes, a nova sede da Assembleia terá área total construída de 44.528,71m², composto por quatro setores e sete pavimentos. A obra conta com um auditório com capacidade para 629 lugares, três miniauditórios com 341 lugares cada, um refeitório para 108 pessoas e uma lanchonete.

O projeto prevê um saguão principal, que dá acesso ao plenário, com galeria para 222 lugares. O estacionamento externo terá capacidade para receber até seis ônibus, 436 vagas cobertas para automóveis e 502 vagas sem cobertura.

A Escola do Legislativo terá três salas de aula com 25 lugares cada, biblioteca, sala de reuniões e espaço para café. O projeto foi elaborado de maneira a ser sustentável, abrigando coleta seletiva de resíduos durante sua edificação, reaproveitamento de água da chuva e do sistema de climatização, com destaque para iluminação e ventilação natural do prédio.

A criação de espaços compatíveis com a realidade atual da Casa eliminará gastos de reformas estruturais e reparos constantes, além de disponibilizar espaços adequados para a instalação de gabinetes de deputados, comissões temáticas, auditórios, TV Assembleia, além de salas adequadas para a área tecnológica do Legislativo. 

A adoção de sistemas com foco na sustentabilidade também pode gerar economia financeira para o Parlamento goiano, conforme o engenheiro Rodrigo Santos. “Sistemas de ar condicionado são os grandes responsáveis pelos maiores gastos com energia, por isso vamos adotar um moderno sistema computadorizado, com equipamentos mais inteligentes que trarão climatização e uso racional de energia elétrica”, aponta.

O engenheiro afirma ainda que o uso de iluminação de ventilação natural em ambientes externos deve gerar um impacto positivo considerável para a redução do consumo. “O uso de iluminação e ventilação natural em áreas comuns é inovador, no sentido de não ser usual em prédios públicos. Com um átrio aberto, teremos uma concepção sustentável, agradável e econômica”.

Santos destaca também a opção por sistemas inteligentes de iluminação em led, com detecção automática de presença e de claridade natural disponível para garantir uso racional de consumo, bem como reuso da água de chuva e dos equipamentos de ar condicionado.

Com a construção da sede da Alego, a área de preservação ambiental do Bosque dos Buritis será entregue à Prefeitura de Goiânia, para proteção da fauna e flora, o que contribuirá para a manutenção de uma cidade mais sustentável.

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