Marconi é acusado pelo MP de ter contratado funcionário fantasma para órgão inexistente em Rio Verde

É pedida liminarmente a indisponibilidade de bens dos acionados em até R$ 198.404,67


O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) foi acionado no Ministério Público de Goiás por ter contratado um funcionário fantasma para órgão inexistente. Aluízio Rodrigues teriam sido contratado para exercer o cargo de secretário-executivo do Conselho de Gestão da Agência Goiana de Defesa Agropecuária.

Segundo a promotora de Justiça Carmem Lúcia Santana de Freitas, Aluízio nunca chegou a exercer a função e o conselho sequer fi informado. “Não se reunindo para deliberar sobre qualquer assunto”, escreveu o MP-GO.

Segundo as investigações, ele recebia R$ 54.666,67 por mês entre junho e outubro de 2016. Conforme parecer da Coordenação de Apoio Técnico-Pericial do MP-GO, o valor do dano ao erário atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de R$ 66.134,89.

Consta ainda na ação que Aluízio não comparecia na Agrodefesa para cumprir sua jornada de trabalho, no entanto, participou ativamente de campanha política em Rio Verde para aliados políticos do então governador. Para o MP, isso configura em “atendimento espúrio na nomeação do servidor em cargo sem atividade e lotação, mas com remuneração garantida”.

É pedida liminarmente a indisponibilidade de bens dos acionados em até R$ 198.404,67, como forma de garantir o ressarcimento do dano e multa civil. No mérito, o MP requereu a condenação de Marconi Perillo e Aluízio Rodrigues nas penalidades da Lei de Improbidade Administrativa.

Jornal Opção

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