Marconi determina fim de remédios para pacientes de leucemia

Há seis meses, individualmente, cada paciente acionou o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e, por meio de mandados de segurança, conseguiu o medicamento gratuitamente


Um grupo de oito pessoas teve que conseguir na Justiça o direito der ter acesso a um medicamento para o tratamento da leucemia, o Ibrutinib já que, há um mês e meio, o produto não é mais disponibilizado pelo governo de Goiás, por ordem do governador. O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas não é possível ter acesso a ele pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás.

Há seis meses, individualmente, cada paciente acionou o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e, por meio de mandados de segurança, conseguiu o medicamento gratuitamente. Em relatório médico assinado na última quinta-feira (11), uma hematologista do HC solicitou à Central de Medicamentos de Alto Custo (CMAC) Juarez Barbosa que seja mantido o fornecimento aos pacientes, para os quais “não há outra possibilidade de tratamento”.

Segundo o documento que o jornal O Popular teve acesso, a médica diz que todos os oito pacientes em tratamento no HC estavam “com ótimo controle da doença. Entretanto, após a interrupção, estão evoluindo com piora clínica e laboratorial”. Ainda conforme a hematologista, existem pacientes com “risco de óbito pela ausência da medicação e a piora é rápida e pode ser irreversível”.

Goiás Real

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