Candidatura de Álvaro Guimarães desidrata: nome de Lissauer cresce

É quente a disputa pela cadeira de presidente da Assembleia Legislativa do estado de Goiás


A candidatura do decano Álvaro Guimarães a presidente da Assembleia está praticamente morta e deve representar a primeira e precoce derrota política do governador Ronaldo Caiado, que escolheu o deputado de Itumbiara como seu nome do peito para comandar o Legislativo e garantir a sua governabilidade.
 
Nos últimos dias, Álvaro Guimarães foi atropelado pela formação de um novo bloco parlamentar, incluindo 11 deputados, disposto a negociar com outro bloco já formado, este liderado por Iso Moreira, que tem 13 deputados fechados. Só aí são 24 votos, mas há um grupo ainda neutro, com 8 ou 9 deputados, que tende a ficar, em sua maioria com os 2 blocos, restando a Álvaro – e olhe lá – mais ou menos 10 votos – conta em que entraria a bancada do PROS, que definiu apoio a ele, mas aguarda a chegada a Goiânia neste início de semana do presidente nacional do partido Eurípedes Júnior para um posicionamento definitivo. Os deputados do PROS, com exceção de Rubens Marques, ligado ao vice-governador Lincoln Tejota e portanto obrigado a morrer abraçado com ele, ou seja, a ir até o fim com Álvaro Guimarães, já mudou de posição uma vez e pode mudar de novo, abandonando Álvaro Guimarães.
 
Na próxima quarta-feira, os dois blocos estão reunidos novamente, coordenados por deputados como Iso Moreira, Cláudio Meirelles, Humberto Aidar e Lissauer Vieira – este o nome que vem ganhando a preferência, por se caracterizar como de valorização da independência da Assembleia, mas sem chegar a ser oposição a Caiado. Que, de qualquer maneira, caminha para uma derrota histórica com a solução final para a presidência do Legislativo.

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