Segundo a Polícia Civil, inicialmente, ele negou o crime e disse que, quando chegou à sede da propriedade rural, encontrou Luciene Santos morta. No entanto, peritos encontraram roupas dele sujas de sangue no tanquinho

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Uma mulher de 45 anos foi morta a pauladas em uma fazenda localizada a 55 km de Mineiros, na região sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o marido dela acionou a Polícia Militar alegando que encontrou Luciene Silva Santos morta, mas peritos acharam roupas dele sujas de sangue no tanquinho. Levado para a delegacia, ele confessou o crime.

“A partir dos elementos, ele apontou um suposto autor porque esse cara constantemente ia na residência. Fomos checar o álibi dele e percebemos que não tinha como ser ele porque passou o sábado em uma confraternização. A partir de todos os fatos expostos, ele confessou”, informou o delegado responsável pelo caso, Júlio Cesar Arana.

A defesa do trabalhador rural Durley Antônio Martins, de 53 anos, disse que vai pedir a soltura dele durante a audiência de custódia, que está prevista para terça-feira (20), pois destacou que o cliente não tem antecedentes criminais, tem emprego e residência fixa.

Luciene foi morta no sábado (17). De acordo com o delegado, o preso informou que se relacionava com a vítima há 2 anos e, recentemente, começou a brigar com ela por causa do consumo de bebidas e drogas. Durley relatou ainda, conforme o investigador, que ele saiu para cuidar do gado e, quando voltou, ela tentou agredi-lo.

“Ele alegou legítima defesa, disse que ela teria bebido muito, pegado uma vassoura e ido para cima dele. Para se defender, ele a golpeou com um pedaço de pau. Ela caiu e, na sequência, ele deu mais seis golpes”, contou o delegado.

Arana contou que apenas o casal estava na fazenda no momento do crime. “A única pessoa a ser ouvida é o suposto autor que Durley apontou. Só falta a oitiva dele e os laudos de local de crime e médico para concluir o inquérito”, explicou.

O marido da vítima está preso na cadeia de Mineiros. O delegado afirmou que o indiciará pelo crime de feminicídio. Caso seja condenado, Durley pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

G1