Outro detento também é suspeito de participar do grupo, mas não cometeu abuso sexual. Segundo a polícia, internos eram agredidos com pedaços de madeira e queimados com cigarro

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Seis presos são suspeitos de torturar e extorquir colegas de cela em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, cinco deles ainda estupraram uma das vítimas. Os investigadores afirmam que o grupo ameaçava de morte os detentos agredidos para que não os denunciassem.

Todos os suspeitos foram alvos de mandados de prisão temporária cumpridos na quarta-feira (20), para evitar que sejam soltos pelos demais crimes que cumprem pena. Em depoimento, eles negaram a denúncia.

Os crimes aconteceram em setembro e outubro de 2018. No entanto, segundo o delegado Bruno Costa e Silva, responsável pelo caso, a investigação só começou no início deste ano, quando os autores foram trocados de cela.

De acordo com a denúncia, os suspeitos agrediram os colegas por vários dias com socos, chutes e pedaços de madeira. Além disso, conforme a investigação, eles exigiam depósitos de dinheiro na conta de familiares.

Como muitas agressões eram antigas, as vítimas não ficaram com vestígios no corpo. Assim, apenas um dos detentos passou por exames no Instituto Médico Legal.

Presos por homicídios e roubos
Dos seis suspeitos, quatro ainda estavam detidos em Goianira. Outro estava na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Já o sexto investigado havia sido solto e foi localizado em uma casa no Setor Esplanada dos Anicuns, em Goiânia.

Após a operação, cinco presos estão em Goianira e outro em Aparecida. Eles têm entre 23 e 35 anos. Segundo o delegado, eles possuem antecedentes criminais por furtos, roubos, homicídios, violência doméstica, tráfico de drogas estupros entre outros crimes.

G1