O pior Rio Verde de todos os tempos

Derrota para Goiás sacramenta pior campanha do Esporte Clube Rio Verde na história


A derrota para o Goiás por 4 a zero já era esperada. Em vista das circunstâncias, foi até barata a derrota. De um lado, o maior time do estado. Do outro, o saco de pancadas das últimas edições do Goianão da primeira divisão. Mas a derrota de ontem importa pouco. O Rio Verde já estava rebaixado. Entrou apenas para não ser massacrado de forma humilhante. Conseguiu.

A derrota de ontem colocou um ponto final na pior campanha do Rio Verde em toda a sua história. O time, que começou o torneio com uma vitória fora de casa, não conseguiu ganhar de mais ninguém. Só para se ter uma ideia, os outros dois times que lutaram contra o rebaixamento, Itumbiara e Anápolis, tiveram quase o dobro de pontos do Rio Verde. Uma lástima.

Mas não foi culpa dos jogadores. Eles mostraram vontade. Garra, raça. Infelizmente não mostraram futebol. Eles estavam aquém do que o campeonato pedia. Não havia nível técnico para a primeira divisão. A culpa também não foi do treinador. Gustavo fez o que estava a seu alcance. Ninguém mais queria assumir a bomba que é hoje o Rio Verde.

A culpa foi totalmente da diretoria (se é que existe uma). O Rio Verde há tempos não tem alguém com capacidade para gerir o clube. Nem mesmo Reino Alves, diretor de futebol, quis continuar. Abandonou o barco. O presidente é omisso. Onde ele está, que não dá entrevistas? Que não se manifesta? E o pior: que nem vai aos jogos. O Rio verde está abandonado. Quem deveria liderar, se esconde. Wolney Alves, presidente da equipe, sumiu. Mas não larga o osso.

O futuro do Rio Verde que se aproxima é sombrio. Enquanto a diretoria lá estiver, continuará sendo a chacota do estado. Somente quando gente séria de verdade assumir a equipe, algo de bom poderá vir do Rio Verde. Caso contrário, a terceira divisão é logo ali.

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