Coral da Fesurv: 20 anos de uma bela história

Alunos são regidos pelo maestro Júlio Barbosa


Regidos pelo maestro e professor de canto Júlio Barbosa, os oito homens e as 19 mulheres ensaiam todos os dias intercalando cada dia de acordo com o sexo. Segundo Júlio, para fazer parte da história desse coral, que já existe há 20 anos, tem que preencher alguns quesitos básicos: primeiro, pertencer ao corpo discente da Instituição e de preferência calouro, para que possa permanecer maior tempo na equipe; segundo, tem que possuir ao menos um mínimo de afinação, tem que possuir o dom da musicalidade.

Júlio ainda acrescenta que as vagas surgem no início do ano e que só pode entrar um aluno novo, caso outro saia. E a divulgação dessas vagas, é feita internamente, via contato pessoal.

Nos testes de aptidão para o Coral, são feitos testes de afinação, ritmo e musicalidade. “Porque às vezes a pessoa toca algum instrumento muito bem, mas, não tem ouvido nem voz para cantar”, esclarece o maestro.

Ainda de acordo com Júlio, a rotina dos cantores, em geral, não é difícil, tem que ter uma certa disciplina, mas isso não exige muito da pessoa. Tem que ter disposição e ser comprometido com os ensaios.

O repertório do coro é bastante variado, vai do Popular, Sacro, Folclórico à Bossa Nova. É assim definido por Júlio: “Tocamos o que é bonito e somos muito unidos. Nas apresentações externas, se um não pode ir, os outros não vão”.

Ainda falando em rotina, os membros do coro têm que estar com a respiração em dia e é necessário beber muita água. Júlio diz que só é possível cantar bem se respirar bem. “Precisamos de muitos exercícios para que a voz tenha efeito e a água faz parte da rotina porque a água lubrifica a voz”, salienta o professor.

Muitos dos cantores do coral cantam em igrejas, mas, a maioria deles, normalmente, não segue a carreira musical depois que saem do coral da FESURV, apenas continuam cantando nas igrejas. Há alguns cantores profissionais que fazem parte do Coral da FESURV. Esses, fazem da oportunidade, uma espécie de estágio e treinamento.

Na história do Coral da FESURV há exemplos de alunos que saíram e se tornaram regentes e até mesmo montaram seus próprios corais. Há também até quem já se formou, mas, ainda não consegui se desligar. É o caso da ex acadêmica Dayanne Marcelino Silva. Ela se formou no curso de Administração em 2010 e já está no coral há quatro anos.

Segundo Dayanne, ela se formou, mas, decidiu ficar no coral para dar continuidade na carreira musical. “Conclui meu curso no ano passado, mas, ainda não me desvinculei do coral. Decidi ficar para dar continuidade na carreira profissional de música e o estudo vocal daqui me ajuda muito”, diz a cantora.

Ela ainda acrescenta que as experiências do coral só trazem aprendizado e satisfação ao ego. “Sempre levarei daqui muita experiência e aprendizado. Isso satisfaz o meu ego. Estou aqui até hoje porque me faz muito bem. É muito bom porque representamos a FESURV na área Cultural”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Fesurv

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