Bi­bli­o­te­ca de casa em casa

Qua­se tre­zen­tos li­vros em qua­tro pon­tos di­fe­ren­tes da ci­da­de vão con­tar his­tó­ri­as e tra­zer conhe­ci­men­to pa­ra po­pu­la­ção.


Na próxima semana moradores de quatro Bairros de Rio Verde terão próximos das suas casas um local destinado ao incentivo de uma das formas mais antigas de ganhar informação, conhecimento, cultura, criatividade, incentivo a reflexão e a formação de opinião, ampliação de vocabulário, entre outros.

Alguém tem um palpite sobre o que acabou de ser descrito? Acertou quem pensou na leitura. Existe outra forma de estimular a imaginação, incentivar o uso dos recursos de linguagem da língua portuguesa, o confronto de ponto de vista, o aumento do campo de visão a não ser através do velho e bom livro?

Independentemente do gênero: ficção, aventura, drama, história real, ou até mesmo, um clássico infantil. Para qualquer idade, qualquer raça, credo, classe social sempre existirá um livro para proporcionar uma viagem no mundo da imaginação e do conhecimento.

Para os rio-verdenses que moram nos Bairros Renovação, Céu Azul, Vila Mariana e Bairro Martins esse passeio vai ficar mais fácil com a chegada das bibliotecas domiciliares através do projeto "Quero Ler". Desenvolvido através de uma parceria da Secretaria de Educação, Governo Federal e a pedagoga Mylena Almeida Rodrigues, a iniciativa já existe em mais de cinco Estados brasileiros e vem oferecendo para um público diversificado a oportunidade de se aproximar do velho e bom amigo livro.

Há mais de 20 anos atuando na área de educação, a empresária Mylena Almeida Rodrigues teve o primeiro contato com o projeto "Quero Ler" na Bienal do Livro em Belo Horizonte no início deste ano, abraçou a oportunidade e trouxe o projeto para o Sudoeste Goiano. "A leitura é uma fonte de transformação que informa, fortalece e resulta em uma transformação de atitudes e pensamentos."

No último dia 19, mais de 1.500 livros chegaram a Rio Verde destinados ao projeto. São variados gêneros que vão dos clássicos contos infantis, passando pela literatura de Machado de Assis, Monteiro Lobato e chegam à literatura contemporânea que diversifica ficção com modernidade do século 20.

Segundo a coordenadora pedagógica da secretaria de educação, Diones Rosária Lopes Mendonça, são 280 livros em cada biblioteca e grande parte do acervo, selecionado por ela, reúne literatura infantil e obras destinadas a pesquisas com o objetivo de deixar aquele gostinho de quero mais nas pessoas. "O incentivo à leitura vem no primeiro plano, então, histórias simples, mas que não deixam de ensinar, surpreender, e acima de tudo, incentivar, quem vai ler", ressalta Diones.

Para ela, o projeto é de muita importância para a população porque tirando a biblioteca do âmbito escolar e levando a ideia de dar esse acesso a livros para a comunidade através dessas casas é uma grande oportunidade de incentivo a leitura. "Não existe mais aquela restrição do ambiente escolar é a comunidade que começa a ver o seu vizinho abrindo as portas para a leitura e o conhecimento que só um livro pode proporcionar." finaliza.

Por Marisa Coutinho - Publicado no jornal Tribuna do Sudoeste

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