Safra 2017-2018 tem recorde no valor médio contratado no crédito rural

Recursos são determinantes para impulsionar o setor, um dos motores da economia brasileira. Até o início de junho, quantia alcançou R$ 170 bilhões


Um dos motores da economia do País, a agricultura brasileira produziu um novo recorde na atual safra. Levantamento feito pelo portal Governo do Brasil revela números inéditos nos pedidos de créditos agrícolas por produtores. Em média, cada produtor retirou R$ 92,7 mil, maior valor da série histórica, que começou em 2013/14, e quantia 8,94% superior em comparação ao biênio 2016/2017.

Até o momento, foram emprestados mais de R$ 170 bilhões a agricultores e pecuaristas. Os recursos são determinantes para que o setor se mantenha entre os cinco maiores produtores de alimentos do planeta e para que impulsione a economia brasileira. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 13% e gerou R$ 300 bilhões em riquezas para o País.

Cidades
O portal Governo do Brasil também fez um levantamento que é uma radiografia do crédito rural no País, que mostra os municípios e regiões que mais demandaram recursos na safra 2017/2018. São Paulo (SP) e Rio Verde (GO) encabeçam o ranking de maiores contratantes de crédito rural do País.

Coletadas junto ao Banco Central, as informações colocam a capital paulista em primeiro, com pouco mais de R$ 2 bilhões de crédito tomado; já o goiano, em segundo, alcançou R$ 1,6 bilhão.

Por região do País, o que mais contratou crédito na safra foi a Sul, com R$ 55,65 bilhões. A lista segue com Sudeste (R$ 40,41 bilhões), Centro-Oeste (R$ 39,12 bilhões), Nordeste (R$ 11,66 bilhões) e Norte (R$ 7,55 bilhões).

Crescimento
Na primeira semana de junho, o Governo do Brasil divulgou o Plano Agrícola e Pecuário da Safra 2018/2019, com oferta de crédito de R$ 194,3 bilhões. Na visão do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, o Plano Safra atende às prioridades dos produtores rurais brasileiros.

Ao reconhecer a voz dos produtores, o governo abre o caminho para a agropecuária manter e aumentar sua relevância dentro da economia brasileira. “E vamos continuar sendo. A produção vai continuar em crescimento, assim como nossa produtividade e a nossa competitividade nos mercados do mundo”, afirmou.

Durante o lançamento do plano, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou que cada vez mais produtores têm conseguido se organizar e se financiar com recursos próprios, dependendo menos do crédito oficial, que tem subsídios. “Com o passar tempo, o setor vai ganhando condições para andar sozinho”, afirmou.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Banco Central, do Ministério da Agricultura, do IBGE e da CNA

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