Os investimentos são relevantes e já para o próximo ano a empresa espera movimentar cerca de R$ 1 milhão em negócios, com programas e serviços baseados em tecnologia que ajudem toda cadeia produtiva do agronegócio

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Uma das cidades mais ricas quando o assunto é produção de grãos se torna agora a primeira da região Centro-Oeste a ter um centro de inovação exclusivamente para o agronegócio. É em Rio Verde, com o 2º segundo maior PIB agropecuário do Brasil, que nasce o berço para um polo de inovação agrícola: a Orchestra Innovation Center.

 

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Os investimentos são relevantes e já para o próximo ano a empresa espera movimentar cerca de R$ 1 milhão em negócios, com programas e serviços baseados em tecnologia que ajudem toda cadeia produtiva do agronegócio. Na próxima semana acontece o pré-lançamento da empresa, a ideia é dar início a seleção de startups e parceiros do Agronegócio que vão participar do programa Startup Connection que tem como objetivo criar conexões para o fomento à inovação no campo, já no início de 2020.
 
Sobre inovação no Agronegócio
Você já ouviu falar que a conexão gera inovação? Pois bem, a ideia da Orchestra é justamente essa, conectar produtores rurais, startups, pesquisadores e multinacionais no que tem de mais inovador acontecendo no Brasil e no mundo. "Há muita tecnologia disponível no Brasil e no mundo, mas falta quem faça essa conexão, nosso papel é justamente ser essa ponte que vai trazer ainda mais eficiência numa das regiões mais produtivas do mundo quando fala-se de grãos", explica Nathália Secco, fundadora e CEO da Orchestra.

Nathália acrescenta ainda que a Ochestra vem para somar forças a outras instituições de pesquisa que já existem em Rio Verde, como o Parque Tecnológico do Instituto Federal Goiano e a incubadora Ypetec da UniRV. “Mas a diferença é que as instituições públicas são focadas na fase de desenvolvimento do produto, a Orchestra quer trabalhar com o produto já testado, pronto para ser aplicado no campo, e ajudar produtores rurais serem ainda mais produtivos”, destacou. Já são parceiros da Orchestra startups agtechs como: C6Bio, Taranis, Bionfarm e IAPrisma.
 
A C6Bio, por exemplo, desenvolveu o Bioactive Tech, que prevê a extração de compostos bioativos à partir de microrganismos sem o uso de reagentes químicos e temperatura. Isto garante uma quantidade muito maior de compostos que irão atuar no metabolismo das plantas, contribui na produtividade e no melhor engalhamento das plantas.
 
Serviços
 
A Orchestra vai proporcionar imersões aos principais centros de inovações espalhados pelo mundo. A Missão Agtech prevê visitas de negócios para os principais pólos de inovações do mundo, como o Vale do Silício e St Louis nos Estados Unidos. Além de Israel, China entre outras regiões referência em inovação. “Vemos que é muito importante o público brasileiro se conectar ao que está acontecendo no exterior de primeira mão, tanto novas tecnologias que estão mudando completamente a forma de se fazer negócio e transformando seus mercados, como tecnologias para solução dos grandes problemas atuais do agronegócio”, finaliza Nathália.
 
Já o Corporate Innovation, é um programa de inovação com foco em corporações do Agronegócio para facilitar seu acesso e o processo de transformação tecnológica. "Nosso objetivo é ajudá-las antecipar tendências e solucionar problemas específicos de forma ágil", explica Diogo dos Reis Ruiz, empreendedor que morou os últimos 2 anos no Vale do Silício e está no time de co-fundadores da Orchestra.
 
Quem é a Orchestra
O diferencial da Orchestra é que ela é uma Spin off (empresa que nasceu a partir de outra) com vasto conhecimento de mercado. A conexão entre fundadores que são do agronegócio e especialistas em inovação é a chave para o sucesso. É juntar a fome com a vontade de comer, brinca Adriel Bortolotti que fecha o trio de fundadores da empresa.
 
Sabemos da real necessidade do produtor rural e das empresas do setor, e como elevar o agronegócio brasileiro para além do patamar de grande produtor e exportador, e também desenvolvedor de tecnologia.
 
Nathália Sbardelotto Secco, é de família tradicional do agronegócio, tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV, e estudou Tecnologia e Inovação em 2017 na Universidade de Stanford, uma das universidades mais renomadas do mundo, e no berço do mercado de Venture Capital, o Vale do Silício. Morou no Vale do Silício na cidade de Cupertino, e também na cidade de Vancouver no Canadá. Frequentou aceleradoras, incubadoras e fundos de investimento no Vale. E foi lá que ela idealizou a Orchestra, porque percebeu que era possível que uma das regiões mais importantes em produtividade no Brasil, possa se tornar também uma das maiores referências em tecnologia no agronegócio do mundo. A ideia surgiu quando Nathália ainda era diretora de Estratégia e Inovação na empresa Fertiverde, empresa do agronegócio no sudoeste goiano.
 
Diogo Ruiz é um dos fundadores da Asteroide - Hub de Tecnologia e
Criatividade que ganhou os principais prêmios da propaganda mundial,
incluindo o Leão de Titanium do Festival de Cannes. Morou nos últimos dois
anos nos Estados Unidos, onde criou a startup Bluezup que foi acelerada no
Vale do Silício e tornou-se a primeira empresa a trazer o conceito de teste
antes da compra para produtos eletrônicos na América Latina. Nesse período
foi selecionado pelos principais programas de aceleração sendo graduado pela
startup school da Y-Combinator e pelo Founder Institute em San Francisco, na
Califórnia. É professor, consultor e colunista sobre inovação e tecnologia na
BandNews FM. 
 
Adriel Bortolotti é graduado em Administração de Empresas, e cursou diversos programas em gestão como o Programa de Dirigentes da Fundação Dom Cabral. É gestor administrativo na Fertiverde - empresa com 35 anos de mercado. Está à frente da operação comercial, e da produção agrícola, no desenvolvimento de novas tecnologias no campo. Realizou constantes visitas ao Vale do Silício para prospecção de novos negócios. É Co-founder da Orchestra Innovation Center. 
 
Serviço
Pré-lançamento Orchestra
Dia: 29/10
Hora: 19h
Local: Orchestra – Rua Uberaba, 740, Vila Maria Rio Verde