Prefeitura investiga suposto caso de leishmaniose no Jardim Adriana, em Rio Verde

De acordo com a legislação, o animal confirmado como infectado com a doença deve ser tratado pelo tutor ou ser submetido à eutanásia


A Secretaria de Saúde, por meio da Central de Vigilância em Saúde, começou na semana passada um inquérito de leishmaniose visceral canina, fazendo a avaliação de 100 cães nas proximidades da residência onde um animal foi identificado como positivo (reagente) à doença, no Jardim Adriana.

O teste de triagem que está sendo realizado serve para verificar se existem animais reagentes na região e, em caso positivo, o sangue deste animal é coletado e enviado para o laboratório de referência em Goiânia, para realizar o teste sorológico confirmatório.

De acordo com a legislação, o animal confirmado como infectado com a doença deve ser tratado pelo tutor ou ser submetido à eutanásia, por conta do risco a outros cães e principalmente risco à saúde pública. A doença não tem cura, apenas controle clínico com o tratamento correto, mas o parasita nunca deixa o corpo do animal, por isso o tratamento e monitoramento devem ser frequentes e por toda a vida do cão positivo.

Os principais sinais clínicos no cão são: onicogrifose (espessamento, aumento no comprimento e curvatura das unhas); “óculos”, que é a queda de pelos na região dos olhos; úlceras pelo corpo e perda de peso acentuada. Porém, em grande parte dos animais, a doença pode ser assintomática.

A Central de Vigilância solicita a ajuda da população para a realização das visitas, que estão sendo realizadas em parceria com acadêmicos de medicina veterinária da UniBrás e da UniRV. Em caso de dúvidas ou suspeitas, a população pode ligar para o telefone 64 3620-2164.

Ascom – Prefeitura de Rio Verde

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