Grupo vai avaliar a produção de aves em Goiás

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De 3 a 5 de outubro, uma missão do Serviço de Inspeção Animal e Vegetal (Aphis, sigla em inglês) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estará em Goiás para a avaliação das condições sanitárias para as doenças de aves (Newcastle e Influenza Aviária). Trabalhos desenvolvidos no Brasil têm permitido maior controle sanitário na produção de aves comerciais, o que permite a conquista de novos mercados e atrai o interesse internacional.

A missão chegou ao Brasil nesta segunda-feira e deve ficar até o dia 11,  em visita a cinco estados mais o Distrito Federal, sendo que de 3 a 5 estará nos municípios goianos de Rio Verde e Santo Antônio da Barra, regiões que concentram significativo plantel avícola. Durante a estadia da missão, o País será avaliado como possível área livre da doença de Newcastle eInfluenza Aviária. Para isto serão realizadas visitas a escritórios do serviço veterinário estadual, estabelecimentos avícolas comerciais, de reprodução e subsistência, abatedouros de aves, laboratórios credenciados e oficiais, além de pontos de fronteira internacional.  

Também cabe ao Ministério da Agricultura regulamentar e controlar mercadorias de origem animal a serem exportadas, atestando a qualidade e segurança e promover ampla fiscalização, visando à conformidade entre a legislação de inspeção industrial e sanitária brasileira e as normas de sanidade exigidas pelo país importador. Técnicos da Agrodefesa e Seagro acompanham a missão nas visitas.

Produção
Goiás tem conquistado cada vez mais patamares diferenciados na produção de aves. Hoje, lidera em segundo lugar na produção nacional e primeiro em abate. O grande destaque é o Sudoeste goiano – com as cidades de Rio Verde, Jataí e Mineiros - que abate diariamente mais de 800 mil cabeças de frango, segundo dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação. Mas Goiás não é destaque sozinho. Segundo os dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), em 2011 a produção brasileira chegou a 13,084 milhões de toneladas, que representa aumento de 7% em relação a 2010, e 3,2 bilhões de frangos foram abatidos.

Os olhos do mundo também estão no Brasil, que é o terceiro maior produtor mundial com 16% do total. A cada ano a participação brasileira no comércio internacional vem crescendo, com destaque para a produção de frango que, segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), até 2020 deve ser responsável por 48,1% das exportações mundiais. Essa estimativa indica que o Brasil pode manter posição de primeiro exportador mundial em breve.

Fonte: Mais Goiás