Incentivos beneficiam consumidor, mostra presidente da Adial

Otávio Lage Filho apresenta dados que comprovam que incentivos colocaram Goiás acima da média nacional de desenvolvimento nos últimos anos


O presidente da Associação Pró-desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial), Otávio Lage Filho, afirma que os incentivos fiscais têm como efeito assegurar preços menores para o consumidor. Ao reduzir custos com a tributação e permitir maior competitividade, as indústrias goianas conseguem entregar as mercadorias com preço menor do que o que seria cobrado caso não houvesse abatimento nos impostos em troca dos investimentos no Estado.

“O incentivo fiscal reduz o preço ao consumidor, isto é fato. Graças a esta ferramenta, muitas mercadorias saem das indústrias a um preço mais competitivo e isto é repassado ao consumidor. É algo muito importante que às vezes não é falado. Acontece muito na gôndola do supermercado, por exemplo”, afirma Otávio Lage Filho. Além disto, a política de incentivos permite que as empresas goianas consigam competir com as que estão instaladas nos grandes centros consumidores, como São Paulo, que mesmo contando com uma economia mais desenvolvida e uma logística privilegiada pela proximidade com os portos, também recebem incentivos do governo estadual. 

O presidente da Adial destaca, contudo, que as vantagens dos incentivos não se restringem somente ao preço dos produtos. “O benefício é distribuído para toda a sociedade, não fica só com o empresário. E isto acontece de várias formas: com a geração de mais empregos, o Poder Público arrecada mais impostos, pois viabiliza novos investimentos que sem incentivos não ocorreriam. Também acontece através da multiplicação em outros segmentos da economia, como no comércio, por exemplo, pois este ciclo de mais investimentos e mais empregos aumenta o consumo”, explicou. 

Para comprovar sua análise, o presidente da Adial citou dados consolidados do IBGE e do governo do Estado. “O ICMS industrial de Goiás cresceu em torno de 11% ao ano nos últimos 16 anos. Qual outra economia teve um incremento de ICMS nesta proporção? Goiás teve. Ficamos acima da média nacional. Na geração de empregos, foi a mesma coisa, ficamos acima da média nacional. Tanto é que temos hoje uma taxa de desemprego de 10,7%, enquanto no Brasil a média é de 12%”.

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