Campanha nas redes sociais busca doador de medula óssea para menino de 7 anos que precisa de transplante

Mãe de Nickollas Vinícius divulgou nas redes sociais a importância do cadastro para ser doador; veja como se cadastrar. Criança passa por quimioterapia e precisa de cirurgia com urgência


A família de Nickollas Vinícius Silva Gustavo, de 7 anos, está fazendo uma campanha nas redes sociais para achar um doador de medula óssea compatível com ele, que foi diagnosticado com leucemia em março deste ano. Os parentes conscientizam a população sobre a importância do cadastro para ser um doador de medula óssea, o que pode beneficiar Nickollas, que aguarda a oportunidade para fazer um transplante, mas também várias outras pessoas que dependem de doadores.

Mãe do menino, a professora Klay Ione da Silva Gustavo diz que o filho precisa passar pela cirurgia o mais rápido possível.

 

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“A médica fala que ele tem chance, mas precisa fazer o transplante. Então o que eu tenho reforçado nas redes sociais é para quem for cadastrado como doador de medula óssea manter os dados sempre atualizados. E, para quem ainda não for, se cadastrar”, explicou. 

O objetivo da campanha, segundo Klay Ione, é aumentar o número de possíveis doadores de medula óssea, de forma que mais pessoas possam ser ajudadas. 

“Quanto mais pessoas se cadastrarem, maior a chance de encontrar um doador compatível. Isso pode ajudar não só o Nickollas, mas várias outras pessoas que também precisam”, afirmou. 

Tratamento
Enquanto um doador compatível não surge, Nickollas está começando o terceiro ciclo de quimioterapia. Segundo Klay Ione, o filho está muito debilitado por causa da doença e do tratamento. Desde que foi diagnosticado, Nickollas já ficou mais de três meses internado.

“Ele ficou muito ruim lá [no hospital], imunidade zero. Ficou sem andar, a perna começou a atrofiar, estava sem comer”, contou.

Nickollas, que também tem autismo leve, recebeu alta da UTI no dia 9 de junho e está morando com a mãe em um apartamento em Goiânia. Originalmente de Bonfinópolis, parte da família teve que se mudar para a capital para acompanhar o tratamento da criança. O imóvel onde mãe e filho estão morando é de uma amiga, que cedeu o espaço para eles ficarem enquanto o menino passa pelo tratamento.
“No início fiquei na casa de apoio, mas ele não pode ficar em lugar com muita gente por causa da imunidade. Aí uma amiga nos cedeu esse apartamento por um tempo. Nossa família está separada, meus outros dois filhos morando no interior e meu marido trabalhando na Bahia”, disse.

Diagnóstico
Klay Ione contou que Nickollas foi diagnosticado com leucemia após fazer exames por causa de um caroço que surgiu perto da orelha.

“Em fevereiro apareceu um caroço perto da orelha dele, começou a ter febre. Fiquei preocupada e fui investigar”, conta.

Segundo ela, o surgimento do caroço foi fundamental para descobrir a doença. “Os médicos comentaram que muita gente não tem nenhum sintoma e só descobre a doença quando já está avançada. O caroço foi o que fez a gente ir atrás”, afirma.

Como ser um doador
Aqueles que querem se tornar doadores de medula óssea devem procurar um hemocentro, doar uma pequena quantidade de sangue (10ml) e realizar o cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Quando houver um paciente com possível compatibilidade, a pessoa cadastrada será consultada para decidir quanto à doação. É essencial manter os dados sempre atualizados. 

G1

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