Atração na Feira, cães pastores da raça Border Collier chamaram atenção do público em dinâmica realizada no Centro Tecnológico COMIGO (CTC)

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Eles são dóceis, obedientes, centrados, discretos e responsáveis. Engana-se quem pensa que essas características pertencem a uma pessoa. Na verdade, esse perfil descreve muito bem os cães da raça Border Collie, que foram criados para o pastoreio de ovinos e bovinos. A raça é originária da Inglaterra, o que explica o porquê desses animais atenderem às ordens dos donos, em sua maioria, em inglês. Entretanto, os cães Border Collier têm ganhado cada vez mais atenção no Brasil, principalmente junto aos produtores de caprinos e ovinos. Tanto é que esses animais de médio porte foram o centro das atenções na tarde desta terça-feira, 10 de abril, durante dinâmica de pecuária realizada na TECNOSHOW COMIGO 2012. Durante 1 hora, visitantes da Feira tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os cães e seus diferenciais no Centro Tecnológico COMIGO (CTC).

O zootecnista Rafael Rodrigues, que possui criação de cães Border Collie e responsável pela dinâmica em Rio Verde, explica que a raça – criada há pouco mais de 100 anos – tem aptidão para arrebanhar e juntar gado e ovelhas. “São ideais para os produtores rurais, pois são extremamente obedientes, se bem treinados”, esclarece. Em média, um cão da raça Border Collie, no auge do seu desempenho, consegue cuidar de até 800 ovelhas. “Eles possuem uma audição fora do comum e seguem tons, que podem ser a voz ou um apito”, diz. O apito, explica, é usado para buscar ovelhas, caprinos ou gados a longas distâncias, como a 600 ou 700 metros.

O treinamento, de acordo com o zootecnista, deve começar cedo. Os cães são adestrados em redondeis, o que permite o trabalho em círculos. “Eles são orientados a estar sempre do lado oposto do rebanho e do condutor”, revela. Mas Rafael enfatiza que a genética do animal contribui para alcançar resultados satisfatórios com os cães. “Cerca de 80% de garantia que o Border Collie será bom para o pastoreio depende da seleção genética. E não basta apenas o pai do animal ter boa linhagem. O ideal é que a mãe, os avós desses cães também possuam boa genética”, afirma.

MAC Assessoria de Imprensa. Foto: Volnei Mendonça